Polícia Federal investiga políticos nomeados no governo Roseana
Ex-prefeito de Rosário Marconi Bimba, ex-prefeito de Mirinzal, Ivaldo Almeida Ferreira, o Brasil, entre outros prefeitos.
Deve estourar ainda neste ano uma bomba de efeito retardante que
envolve vários aliados do clã Sarney que possuem cargos de conselheiros
recebendo quase R$ 6 mil por mês do Governo do Estado referente apenas
uma reunião.
Ao todo, calcula o envolvimento direto e indireto de três ex-prefeitos com agiotas, lobista, entre outros fatores criminosos.
Um dos primeiros nomes sublinhado na lista da PF, aparece o
ex-prefeito de Rosário, Marconi Bimba Carvalho de Aquino, alvo de
investigação por desviar recursos federais através da empresa de Fábio
Brasi – morto em Teresina – para pagar dividas que tinha com o agiota
Gláucio Alencar Pontes, acusado de tramar a morte do jornalista Décio
Sá. Bimba teria feito contratos de R$ 1,3 milhão.
O ex-prefeito de Mirinzal, Ivaldo Almeida Ferreira (PDT), também
figura na lista de agiotagem onde empresas ligadas a Gláucio Alencar
operavam em sua gestão que durou oito anos. Conhecido politicamente como
Brasil, ele chegou a ser relacionado por parte da Superintendente da
Secretaria Especial de Investigação Criminal (Seic), pela relação
amistosa com a quadrilha de agiota.
Maria do Socorro Almeida Waquim, ex-prefeito de Timon e esposa do
deputado federal Sétimo Waquim, ambos do (PMDB), é outra que aparece em
dois momento que remetem a Polícia Federal. No primeiro, a agentes do
serviço de inteligência da PF flagraram o lobista Luís Carlos Teixeira
de Freitas, primo da governadora Roseana Sarney (PMDB), e do presidente
da OAB-MA, Mário Macieira, em conversa com outra pessoa tratando sobre
interesses financeiros de Waquim.
Em um segundo momento, a peemedebista é citada pelas relações
perigosas contratuais que possuía com agiotas entre os anos de 2008 a
2012. É claro, antes de Gláucio ser preso no mesmo dia que o pai José
Miranda, Júnior Bolinha e Fábio Aurélio, vulgo Buchecha.
Além dos ex-gestores citados acima, há outros que foram nomeados no
conselhão do governo Roseana que seguem na mira da Polícia Federal.
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